Câmara de vigilância para prevenção de situações de risco no domicílio
- Enfermeira Sara
- 21 de abr. de 2021
- 2 min de leitura
Este senhor que aparece nesta fotografia é o meu sogro. O meu sogro tem uma demência e embora ainda consiga organizar-se mais ou menos no seu dia-a-dia, a verdade é que já nos pregou alguns sustos. Por essa razão decidimos que o mais sensato era encontrar uma alternativa que nos deixasse a todos um pouco mais tranquilos.

Nós comprámos uma câmara IP, muito simpática, que instalámos no tecto do corredor. A câmara está ligada à internet por Wifi, e pode ser controlada através do telemóvel ou computador, sendo que só é possível aceder com uma autenticação. À distância podemos mover a orientação da câmara, ouvir o áudio em directo e até falar em alta voz com o pai. Fica tudo gravado num cartão micro-SD e na cloud. A câmara tem sistema de alarme de intrusão com notificação, que neste caso nem está activo.
Foi bastante económica, e estamos muito mais tranquilos pois facilmente conseguimos perceber se ele está bem ou não.
Uma das preocupações que muitos cuidadores me transmitem tem a ver com o facto de nunca estarem descansados, pois o seu familiar levanta-se a meio da noite, cai, deambula pela casa, sai para a rua.... Várias são as situações de risco, e mesmo vivendo na mesma casa as pessoas estão permanentemente em estado de sobressalto e à noite nem conseguem dormir, sempre atentos a qualquer som, preocupados com a possibilidade de haver algum acidente. Nesta situação outra solução interessante é usar um intercomunicador, como o dos bebés. É mais caro que uma câmara. (Há uns meses escrevi um post sobre prevenção de quedas no domicílio, onde já tinha dado esta sugestão- pode consultar aqui)
Estas são apenas ideias e sugestões para quem tem pessoas com alteração do estado de consciência a seu cargo (ou até apenas idosos que residam sozinhos). É verdade que a pessoa perde um pouco da sua privacidade, contudo em muitas situações acredito que mais vale isso do que, por exemplo, ser encontrada horas depois magoada ou numa situação mais grave.
Já agora, partilhe comigo a sua opinião sobre este assunto. O que faria numa situação destas?
Sara R.
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